Viagem no tempo! Por que a nostalgia está dominando nossas telas (e nossos corações)?
Nostalgia nunca foi novidade. Desde sempre, olhamos para trás para encontrar inspiração. Mas, diferente de outras épocas, temos hoje um acesso quase ilimitado a todo acervo cultural do passado. É como abrir o baú da vovó e encontrar um universo de possibilidades para reinterpretar com os valores de agora.
De acordo com um estudo realizado pela Tempo2 para MTV, millennials e Gen Z compartilham um comportamento curioso: mesmo sendo gerações nativas digitais, o contexto atual, com crises climáticas, e desigualdade social, faz com que busquem refúgio no que traz conforto. E o passado cumpre bem esse papel.
Como explica Chris Michelassi, cofundador da Tempo2, a nostalgia é uma ferramenta poderosa, mas não pense que é só uma fuga, pois revisitar o antigo é também uma forma de criar o novo.
Nostalgia é combustível para a criatividade
A criatividade, hoje, vive um momento de saturação, onde todo mundo faz o mesmo. É aí que o passado se torna playground criativo. Ao invés de copiar, a ideia é reinterpretar. É por isso que formatos antigos estão ganhando uma releitura atualizada, seja num tom mais deboche da Gen Z ou na vibe saudosista dos millennials.
Na MTV, esse movimento já é perceptível. Beija Sapo voltou com novas dinâmicas, e Luan MTV promoveu um encontro de gerações com Falcão e Lenon. E dizem às más línguas que tem mais vindo por aí, como os clássicos Acústicos MTV, Rockgol e Meninas Veneno.
Revisitar o passado não é só sobre reviver memórias. É um jeito de entender quem somos hoje e para onde podemos ir. Quando bem usada, a nostalgia conecta gerações, ressignifica histórias e traz novas perspectivas para velhas fórmulas.
Então, da próxima vez que der play em um remake ou abrir um álbum de fotos antigas, lembre-se que o passado não está apenas nos dizendo quem fomos, mas ajudando a moldar quem queremos ser. E convenhamos, todo mundo ama um toque de déjà vu bem feito, não é mesmo?
Falem mal, mas falem de mim! Após rebranding polêmico Jaguar apresenta novo carro-conceito
Depois de um rebranding radical, a Jaguar continua sendo o foco dos holofotes, desafiando completamente o que conhecíamos da marca até então.
O novo logotipo é só a ponta do iceberg
Pois é, parece que a transformação não apenas atualizou a identidade visual como também revelou uma intenção ousada: abraçar o futurismo e romper com as raízes tradicionais. Enquanto alguns veem essa mudança como uma evolução necessária, outros questionam se a marca está abandonando o luxo clássico que a consolidou como ícone no mercado ao longo de seus 102 anos de história.
É nessa nova fase que surge o carro-conceito Type 00, um modelo futurista e totalmente diferente do que você já viu da Jaguar.
Apesar de disruptivo, o modelo tenta lembrar o clássico Jaguar E-Type Coupé Série 1 de 1964, mas com um design audaz de uma era que evolui a cada dia com novas tecnologias e a constante reinvenção de conceitos.
Um ponto que certamente está gerando polêmicas, é a criação de um carro rosa. É, você leu certo mesmo. Rosa! Se você pensava que era impossível ter a palavra “rosa” e “Jaguar” na mesma frase, você estava errado.
O novo modelo conta com 2 cores, sendo uma delas o Pink Miami, vibrante e irreverente, remete ao neon das noites de Miami, onde o Type 00 foi apresentado, enquanto o Azul, mais discreto, parece ser uma singela homenagem aos fãs do luxo clássico.
No final das contas, se a Jaguar acertou em cheio ou arriscou demais nessa nova aposta, só o tempo dirá. O que é inegável, no entanto, é que a marca teve total coragem para se reinventar depois de tantos anos de tradição.
Confira o que a equipe Flowww anda assistindo
O Grande Lebowski (Filme)
‘’Às vezes, há um homem, bem, ele é o homem para seu tempo e lugar. Ele se encaixa perfeitamente ali. E esse é o Cara, em Los Angeles. E mesmo que ele seja um homem preguiçoso, e o Cara certamente era isso. Provavelmente o mais preguiçoso do Condado de Los Angeles, o que o colocaria no topo da corrida para o mais preguiçoso do mundo. Mas às vezes tem um homem, às vezes, tem um homem. Ah. Perdi a linha de raciocínio aqui. Mas… ah, inferno. Já o apresentei o suficiente.’’
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Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (Série)
Com seis episódios, a série mostra não só a carreira de Ayrton Senna nas pistas, mas também sua personalidade e valores, com a colaboração de sua família. A trama acompanha sua jornada desde os primeiros passos na Fórmula Ford até o trágico acidente no GP de San Marino, em 1994, que deixou o mundo em luto. Um retrato emocionante e íntimo de um verdadeiro herói.
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Dividir para conquistar! Rupturas sociais causadas por IA’s podem ser iminentes, segundo filósofo inglês
Alguns podem pensar que um futuro semelhante ao filme Her (2013), com Joaquin Phoenix, pode parecer utópico. Mas uma juventude inteira de nativos digitais está interagindo com a novidade das IA’s e alguns estão se conectando profunda e sentimentalmente com ela.
Alheio a isso, existe a possibilidade de alcançarmos a chamada Inteligência Artificial Geral (AGI, na sigla em inglês) em menos de 10 anos. Uma IA capaz de pensar e aprender como os humanos. A partir daí a interação entre homens e máquinas será tão natural quanto uma conversa com seu melhor amigo e os debates em torno da consciência e dos sentimentos das IA’s será elevado a outro patamar.
Penso, logo… me pergunto se as máquinas pensam também
Contrariando a crença popular, acabamos por descobrir que, por mais que algumas IA’s sejam surpreendentes, elas ainda não são inteligentes o suficiente para causar qualquer risco para a humanidade. Porém a sua opinião sobre a existência da consciência das máquinas ou não, pode te colocar em uma dicotomia moral em um futuro bem próximo.
As consequências de certas opiniões divergentes não são novidade para quem vive em um país politicamente rachado, mas segundo o filósofo inglês, Jonathan Birch, precisamos abrir os olhos para possíveis rupturas sociais significativas causadas por opiniões contrárias sobre como devemos tratar as IA’s.
Quais serão os impactos das interações com humanos para uma AGI? Elas poderão se sentir inspiradas por uma conversa transformadora? Ou tristes quando sofrerem insultos? Ou todas as informações que ela absorver serão apenas armazenadas em um mar de dados e códigos?
O fato é que nem especialistas no assunto concordam se é possível ou não uma IA desenvolver sentimentos e consciência de si mesma. Mas as diferentes formas de se relacionar com elas terão um impacto profundo na vida humana.
Tamo competindo, tamo competindo! China pode ter a chance de pousar humanos na Lua antes dos EUA
A nova corrida espacial supostamente não é para ser uma competição, como foi durante a Guerra Fria. Mas, enquanto os EUA se atrapalham com seus planos das Missões Artemis, a China vem no sapatinho com o propósito de levar os primeiros chineses para a Lua.
Não é competição, mas todo mundo quer chegar primeiro
Existe a chance de a NASA não conseguir pousar na Lua antes de 2028, e em abril as autoridades espaciais chinesas anunciaram que o país estaria pronto para chegar lá antes de 2030. E isso é incrível para um país que só lançou seu primeiro astronauta para o espaço em 2003.
A China tem realizado conquistas importantes e desafiadoras por meio de seu programa de exploração lunar Chang’e. Foi o primeiro país a pousar no lado oculto da Lua, em uma missão importantíssima para testar tecnologias que podem ser cruciais para seu pouso tripulado em solo lunar. E suas próximas missões pretendem pousar no Polo Sul da Lua, uma região que chama atenção pela presença de gelo e onde somente a Índia conseguiu a façanha de pousar.
Em setembro eles apresentaram os estilosos trajes que os taikonautas (astronautas da China) usarão em suas missões, e parecem tão atrapalhados quanto os trajes americanos do passado.
E sabe o que é curioso? Parte dos atrasos da NASA se devem pelo fato de eles simplesmente terem perdido os planos do Saturno V, o foguete que impulsionou as Missões Apollo para a Lua no final dos anos 60 e, logicamente, nenhum dos engenheiros que participaram do planejamento está vivo. Um prato cheio para qualquer conspirador que duvide da legitimidade das Missões Apollo.