Futuro Quântico: Microsoft apresenta chip Majorana 1, superando os limites dos qubits

Até pouco tempo atrás, a ideia de um computador quântico parecia distante, quase algo utópico. No entanto, à medida que os computadores tradicionais chegaram aos seus limites, cresce a busca por uma tecnologia capaz de resolver problemas complexos em uma velocidade incomparável.

É assim que surge a computação quântica, sendo a Microsoft uma das principais empresas nesse marco, com o desenvolvimento do chip Majorana 1, que promete superar um dos maiores desafios dessa tecnologia: o alto índice de erros.

Quântico pra lá, quântico pra cá

Beleza, você já percebeu que essa inovação é realmente um grande avanço, mas que raios quer dizer “quântico”? Diferente dos computadores clássicos, que usam bits (0 e 1), a computação quântica usa qubits, capazes de assumir múltiplos estados ao mesmo tempo. Isso significa que eles podem testar diversas soluções simultaneamente, resolvendo cálculos que levariam milhões de anos nos sistemas atuais.

Apesar de promissor, os qubits são extremamente sensíveis a interferências externas, o que gera muitos erros. E é exatamente aqui que entra o Majorana 1, que promete dar conta desse perrengue.

O novo chip foi desenvolvido com base nos chamados férmions de Majorana, partículas teorizadas em 1937, mas observadas experimentalmente apenas recentemente. E, embora ainda não haja uma previsão concreta de lançamento, o desenvolvimento do Majorana 1 faz com que a computação quântica pareça mais próxima do que nunca. 

Afinal, o futuro não é apenas uma hipótese distante, ele está sendo desenhado bem aqui, na nossa frente.

Ideia brilhante: Startup de Los Angeles quer criar coelhos bio hackeados que brilham no escuro

Os pets do futuro podem ser um pouco diferentes destes que temos hoje. Afinal, os modelos atuais já estão um tanto ultrapassados e sejamos sinceros, por que retirar um animal da sua vida natural se você pode comprar um que nasceu em um laboratório e que brilha no escuro?

Não parece sério, né? Mas é real e já está acontecendo. Enquanto as leis sobre engenharia genética em animais começam a ser regulamentadas pelo mundo, já existem empresas focadas em acelerar o processo para criar os primeiros pets bio hackeados.

Que tal uma quimera de estimação?

Peixes e algas alterados geneticamente não são novidades, mas a startup Los Angeles Project, da biohacker Josie Zayner, quer ir mais longe, tendo como primeiro projeto coelhos brilhantes. Claro, coelhos brilhantes chamam atenção, mas segundo ela, as técnicas atuais de engenharia genética, como CRISPRs, podem também ser usadas para criar cães e gatos livres de alergias, por exemplo.

A equipe usou CRISPRs para adicionar um gene a embriões de coelho para que eles produzam proteína fluorescente verde, esses embriões agora estão sendo aplicados em fêmeas de coelhos, onde passarão pelo processo de gestação e, se tudo der certo, ganharem uma vida brilhante no próximo mês. Não é uma façanha inédita para a ciência, mas é a primeira leva de animais modificados visando o mercado pet.

A ideia do projeto é que em um futuro próximo esses animais criados em laboratórios ganhem outras características exclusivas, sejam mais ‘’atrativos’’ e possam se parecer até com criaturas motológicas, segundo a startup. Mas o que já podemos prever são discussões sobre a moralidade desse tipo de exploração de engenharia genética.

Confira o que a equipe Flowww anda assistindo

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  Homem Morto (Filme)
  Um faroeste hipnótico, filosófico e melancólico, estrelando Johnny Depp na pele de um homem injustamente acusado de assassinato, que encontra em um índio a ajuda necessária para tentar sobreviver. Tudo isso embalado por uma trilha sonora de linhas de guitarra improvisadas por ninguém menos que Neil Young.
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  Maid (Série)
  Às vezes, recomeçar do zero é a única opção. Maid, minissérie da Netflix, traz a inspiradora jornada de Alex , uma jovem mãe que foge de um relacionamento abusivo e faz de tudo para dar uma vida melhor à filha. Entre trabalhos exaustivos como empregada doméstica, dramas familiares e um sistema que nem sempre facilita as coisas, ela descobre sua força e resiliência.
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Máxima Solar: Efeitos da inversão do campo eletromagnético do Sol são observados na Terra

O campo eletro magnético do Sol se inverteu e o nosso maior astro entrou no que é chamado de Máxima Solar. Isso pode ter consequências catastróficas para a vida aqui no nosso pálido ponto azul? Pode, mas relaxa, não é a primeira vez que passamos por isso.

Nesse período, conhecido como ‘’flip’’, há um aumento no número de erupções solares e ejeções de massa coronal. Se, por acaso, essas explosões de energia forem lançadas em direção à Terra, pode haver interrupção nas comunicações de rádio e nos sinais de GPS.

O bola de fogo tá que tá!

Essas atividades também causam tempestades geomagnéticas, que produzem os efeitos conhecidos como auroras boreais e podemos observar que elas têm sido insanas ultimamente. Chicco Mattos, um brasileiro que mora no ártico há mais de 10 anos, postou em sua conta no instagram um vídeo incrível de um desses fenômenos, ocorrido na Noruega no início do mês, indicando as altas atividades solares recentes.

Mas esse fenômeno é parte comum do ciclo solar e acontece aproximadamente a cada 11 anos. Para tentar entender o que acontece, pelas palavras do físico solar Phil Scherrer: “Os campos magnéticos polares do sol enfraquecem, vão a zero e então emergem novamente com a polaridade oposta.”

No passado tivemos problemas com a maior explosão solar já registrada, que provocou faíscas e incêndios em estações telegráficas e deixou linhas de comunicação transcontinentais inoperantes em 1859. Hoje poderia ser ainda mais catastrófico, já que dependemos muito mais dos meios de comunicação hoje em dia. Mas, por mais que existam probabilidades, nada indica que seremos atingidos por algo igual atualmente.

Arca de Noé vegetal! Por que o mundo precisa de um banco global de sementes?

Já parou para pensar o que aconteceria se algum alimento simplesmente desaparecesse no mundo? Parece piada, mas é um risco real. Por que, pensa com a gente, perder uma variedade de cultura alimentar é tão provável quanto a extinção de um dinossauro, animal ou qualquer forma de vida. Mudanças climáticas, desastres naturais e até guerras podem levar à perda irreversível de sementes essenciais. 

É por isso que na gelada Noruega, terra dos vikings, fica o banco mundial de sementes, o Svalbard Global Seed Vault, que funciona como um tipo de pendrive gigante da humanidade, guardando mais de 1,3 milhão de amostras de sementes de quase todos os países (faça um tour aqui). E bom, a ideia é simples, proteger e preservar a biodiversidade para garantir que tenhamos opções de cultivo no futuro. E tem espaço para muito mais, com capacidade total de 4,5 milhões de variedades.  

O segredo desse cofre está nas condições de armazenamento. As sementes são mantidas a -18°C, em embalagens seladas e guardadas em prateleiras subterrâneas. O permafrost natural da região ajuda a manter tudo congelado, mesmo se faltar energia. Isso garante que elas continuem viáveis por séculos, prontas para serem usadas caso algo ameace nossa produção de alimentos.

Mas por que isso é tão importante?

Porque sem diversidade genética, ficamos vulneráveis. Os cientistas usam essas sementes para desenvolver cultivos mais resistentes a pragas, secas e mudanças climáticas, ajudando a alimentar uma população que não para de crescer. E se um país perde parte do seu estoque de sementes, pode recorrer ao Seed Vault para recomeçar.

Em um mundo cheio de incertezas, Svalbard é uma espécie de arca de Noé da agricultura, garantindo que sempre teremos o que plantar e colher. Afinal, quando o assunto é comida, é sempre melhor prevenir do que remediar.

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