Olá, tudo bem com você? Nesta edição especial número 194 do seu Almanaque do Futuro, te convidamos a embarcar em mais uma odisseia tecnológica e cultural.
Como de costume preparamos uma edição imperdível e repleta de fatos que farão você pensar duas vezes antes de querer entender o futuro. Mas, chega de conversa e bora para mais uma edição inédita e exclusiva do seu, do meu, do nosso, Almanaque do Futuro.
Uma excelente leitura.
Twitter – O Retorno: Bluesky já está liberado para o público
Um passarinho nos contou que o Twitter estaria ressurgindo das cinzas… Será mesmo que essa história é verídica? Bem, tudo indica que sim, realmente temos um Twitter 2.0 vindo aí, mas dessa vez com um nome e símbolo diferentes. A nova rede social se chama Bluesky e ao invés do clássico pássaro da rede social que já conhecíamos, tem como identidade visual uma borboleta, ainda na cor azul.
Até então o Bluesky não havia permitido o acesso para o público em geral, pois estava disponível apenas na versão Beta, onde somente convidados poderiam ter acesso. Contudo, nessa primeira semana de fevereiro, tivemos a notícia de que todos podem se cadastrar e acessar a plataforma sem necessidade de qualquer convite.
Lançado como possível rival do X, o Bluesky foi criado pelo cofundador da antiga rede do passarinho azul, Jack Dorsey. Pois é, você não leu errado, o Twitter está realmente voltando repaginado por uma das pessoas que fez parte de todo seu legado. O sucesso da plataforma está sendo absoluto e pelo menos 3 milhões de usuários já se cadastraram no primeiro ano de vida do projeto, por meio de convite de amigos na versão Beta.
Plataforma com foco na descentralização
Apesar das semelhanças com a rede atualmente pertencente a Elon Musk, o Bluesky se diferencia por ser uma plataforma de código aberto e não tão dependente de algoritmos. Isso quer dizer que, ao contrário de outros nomes que são controlados por uma companhia central, como Facebook, TikTok e o próprio X, a plataforma do Bluesky é descentralizada.
“O que a descentralização oferece é a capacidade de tentar várias coisas em paralelo. Então, você não está limitando as mudanças a uma única organização”, disse o CEO do Bluesky, Jay Graber. “A maneira como construímos o Bluesky, na verdade, permite que qualquer pessoa insira uma mudança no produto.”
Parece que o Bluesky realmente está vindo com tudo, com a mente brilhante de um dos cofundadores do Twitter, menos amarras de algoritmos e a estética da rede do passarinho azul que conquistou o coração de milhares de pessoas.
Por aqui já criamos nossas contas e particularmente achamos uma experiência nostálgica. Compartilhe com a gente no perfil do Instagram se você já testou essa novidade.
X9 de IA! Meta vai colocar etiqueta para identificar imagens criadas por IA.
Desde que as ferramentas de IA caíram na graça popular, muita gente já foi enganada com imagens geradas através dessas ferramentas. O Papa usando uma jaqueta puffer foi uma das primeiras imagens do tipo a viralizar, fazendo muita gente se perguntar se ele realmente estava mudando o estilo milenar da moda do Vaticano.
E como a Meta resolveu deixar de brincar com o metaverso para entrar com os dois pés no mundo das inteligências artificiais, ela agora resolveu causar entre as empresas do ramo e vai fazer isso dedurando imagens criadas por IA, não importa de qual plataforma ela veio. Midjourney, OpenAI, Microsoft, Google, não importa, ninguém vai sair ileso.
Uma imagem vale mais que mil fake news
Segundo a empresa, nos próximos meses, qualquer imagem veiculada nas redes da Meta (Facebook, Instagram e Threads), que tenha sido gerada através de IA, vai ganhar uma etiqueta para alertar os desavisados que aquela não é uma imagem real. Ou melhor, qualquer imagem que a ferramenta deles consiga identificar, ou seja, vale manter o benefício da dúvida e continuar alerta quando uma imagem suspeita aparecer sem etiqueta. Mas, de qualquer forma, é bom termos, ao menos, um filtro para acabar com algumas confusões.
E isso é bom não só porque queremos deixar de ser feitos de otários, mas também porque existem grandes riscos quando você consegue manipular a opinião das pessoas com imagens falsas. Se as fake news já causaram grandes estragos na política mundial, com estratégias de desinformação, imagina quando elas vêm acompanhadas de imagens bastante convincentes para os leigos da internet. E não só isso, enquanto a internet não souber lidar com a cultura do cancelamento e do pré julgamento da vida alheia, qualquer um pode ser uma vítima e não é exagero dizer que, em alguns casos, vidas estão em risco por conta disso.
Mas não podemos negar que algumas dessas imagens fake são bastante engraçadas e tão nonsense que nem precisam de etiqueta alguma, como aquela do comediante Steve Harvey fugindo de um monstro na floresta ou o Will Smith atendente de lanchonete, por exemplo.
Confira o que a equipe Flowww anda assistindo
A Noite que Mudou o Pop (Filme)
Em janeiro de 85, nada menos que 45 dos maiores nomes da música pop participaram da gravação de uma única música. Nomes como Michael Jackson, Lionel Richie, Cindy Lauper, Tina Turner, Bruce Springsteen, Bob Dylan e Stevie Wonder estiveram presentes. E o novo documentário da Netflix mostra os bastidores dessa noite que marcou a história.
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Yellowjackets (Série)
O avião de um grupo de garotas de um time de futebol do ensino médio cai e fica perdido em uma ilha deserta. Após fazerem tudo para sobreviver, na vida adulta precisam enfrentar as consequências das decisões que tomaram.
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Além dos Touchdowns: a imensidão da publicidade envolvida no intervalo do Super Bowl
Você já se perguntou por que, mesmo se você não é o maior fã de futebol americano, o Super Bowl sempre parece tão relevante? Além de ser a final da NFL (National Football League), o Super Bowl é também um fenômeno cultural, um evento que transcende fronteiras e reúne pessoas de todos os cantos do mundo.
Neste domingo, 12/02, teremos como todos os anos nesse período, mais uma edição da final do campeonato da NFL, o Super Bowl, entre os times Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers. Junto do evento, veremos também o tão aclamado Halftime Show. Para você ter um parâmetro, o show do intervalo já recebeu atrações de nomes como Michael Jackson, Diana Ross, Stevie Wonder, Britney Spears, Janet Jackson, Prince, Beyoncé e esse ano o artista que vai tornar o Halftime Show ainda mais especial, é o cantor de R&B, Usher.
Bem, você já deve ter percebido que o Super Bowl realmente é algo gigante, e o investimento envolvido nisso tudo é maior ainda. Por isso, o intervalo comercial do evento se tornou o espaço publicitário mais caro do mundo. O valor para um anúncio de 30 segundos durante o jogo pode custar cerca de US$ 5,25 milhões, ou mais!
Essas marcas vão dar o que falar
Em 2024, no intervalo do evento veremos diversas marcas fazendo história na publicidade, como os M&M’s, que se transformarão em joias e irão confortar os “quase campeões” da NFL, Dan Marino, Bruce Smith e Terrell Owens com um anel criado a partir do recheio de M&M’s. Outra propaganda que estamos ansiosos para ver é da Michelob Ultra, que escalou o jogador de futebol Lionel Messi em um comercial de 60 segundos da Wieden+Kennedy.
O diretor e produtor Martin Scorsese também vai marcar presença em seu primeiro comercial para o Super Bowl, trazendo uma ode aos clássicos filmes de alienígenas com uma reflexão sobre as distrações da internet moderna. O comercial intitulado “Hello Down There”: Uma Visita Extraterrestre Ignorada revela UFOs pairando sobre capitais enquanto as pessoas, absortas em seus celulares, falham em notar a visita extraterrestre, e então, os visitantes hackeiam os dispositivos para exibir uma mensagem de boas-vindas através de um site criado na Squarespace.
Outra marca que fará sua aparição nos minutos de intervalo, será a Uber Eats, estrelando Victoria e David Beckham em uma paródia da cena documental da Netflix, Beckham, sobre a vida dos dois. No comercial, o casal dá dicas sobre o comercial do qual vão participar, ao lado de Jennifer Aniston e outras personalidades.
Nós já estamos sintonizados na TV para não perder nenhum segundo desse show do intervalo com grandes nomes da publicidade, além é claro, do grande jogo entre os gigantes do futebol americano. E você, já sabia de tudo isso que está por trás do Super Bowl?
Tropica, mas não cai! A história e evolução dos robôs da Boston Dynamics.
Precisamos parar de torturar robôs! Não podemos aceitar que empresas abusem, agridam e exponham máquinas indefesas ao risco, tudo para que no futuro possam lucrar com a servidão dessas criaturas mecânicas.
Vidas robóticas importam!
Pode ficar tranquilo, não vamos problematizar a evolução das máquinas e se você frequenta a internet há algum tempo, sabe que esses vídeos são apenas testes da Boston Dynamics. Uma empresa que tem se especializado na construção de máquinas com uma excelente capacidade de equilíbrio e uma impressionante habilidade de superar obstáculos. A empresa ganhou fama com seu canal do YouTube onde demonstra as incríveis skills das suas criações e, inclusive, já esteve presente aqui no Almanaque do Futuro, quando falamos sobre os cães robóticos adquiridos pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque.
A empresa foi fundada em 1992, mas seu fundador,. Marc Raibert, trabalha com isso desde o início da década de 80. Em 86 criou um curioso protótipo de uma perna só que conseguia saltar como um Saci e manter-se em pé. Mas foi em 2005, com a criação do BigDog, que a empresa começou a ganhar reconhecimento. O BigDog era uma máquina mais robusta, e com mais pernas (ou patas?), construído para o Exército dos EUA para ajudar os soldados a carregar equipamentos em qualquer tipo de terreno. E são dele os primeiros vídeos a ganhar fama na internet, ao sofrer com coices e empurrões para provar suas habilidades de se manter em pé a todo custo. Ele era capaz de transportar até 150 kg, escalar superfícies em um ângulo de até 35 graus e atingir uma velocidade de 6,4 km/h.
Seu sucessor foi o modelo elétrico e mais durável chamado de Spot, que evoluiu e se desenvolveu até conquistar um emprego como cão policial em Nova Iorque. Outros modelos quadrúpedes de destaque são o Cheetah, que tinha a capacidade de atingir até 45,06 km/h e o WildCat, que não era tão rápido mas podia se locomover de forma autônoma.
Apesar de não ser muito fã de modelos antropomórficos, por acreditar que não é necessário se construir robôs tão semelhantes aos seres humanos, o Petman foi o modelo que chegou mais próximo disso e o motivo para isso é que foi criado para testar uniformes de segurança. Atualmente o modelo humanoide de maior sucesso é o carismático Atlas, apresentado em 2012. Ele tem uma incrível habilidade na prática de parkour, pode agarrar e movimentar objetos e tem uma facilidade imensa para se locomover e manter-se em pé, mesmo quando é golpeado ou empurrado.
O interessante sobre a Boston Dynamics é o desinteresse sobre modelos comerciais e a preferência para seguir desenvolvendo e aperfeiçoando seus robôs. O Google chegou a comprar a empresa em 2013, com a intenção de construir modelos que pudessem ser comercializados, mas esse conflito de interesses fez com que ela fosse vendida em 2017 para o SoftBank no Japão.
Agora, se pensarmos no nível que o desenvolvimento das IA’s está alcançando, você percebe que é questão de tempo para que os robôs estejam transitando e se comunicando como nós? E se você ver uma máquina como essa, falando e movendo-se na sua direção, vai ter vontade de interagir com ela ou atravessar a rua?