Olá, tudo bem? Um gaúcho com feriado em plena sexta-feira não quer guerra com ninguém. Seja você do Rio Grande do Sul ou de outro estado, aproveite esse dia maravilhoso para ler e contemplar o seu semanário favorito, recheado de notícias polêmicas, controversas e precisas. Pegue seu café sem açúcar e let’s bora!
Nova era: O impacto das IA’s na nossa interação com os novos smartphones
Em um futuro próximo o modo como você mexe no celular hoje vai ser muito cringe! Especialistas e profissionais da tecnologia estão bastante otimistas com o impacto das IA integradas à smartphones e a previsão é que não vamos mais precisar ficar com a cara enfiada na tela do celular sempre que precisarmos usar algum aplicativo.
Na verdade, a ideia é nem mexer em aplicativo algum, você nem sequer vai precisar entrar no menu de configurações, pois é o assistente de IA que vai fazer tudo isso por você.
Além de ouvidos, agora eles tem olhos
A Apple, como sempre, saiu na frente e o lançamento do Apple Intelligence já é um vislumbre da transição que vamos viver. Os novos iPhone 16 e 16 Pro estão entre os primeiros smartphones criados com um sistema de IA integrado. Além disso, a câmera possui ‘’inteligência visual’’, identificando objetos do mundo real e entregando diversas informações em tempo real sobre qualquer que seja o objeto ou lugar para qual você está apontando a câmera.
Além do Google e da OpenAI que também já possuem tecnologias semelhantes, a startup Brain.ai chamou atenção com seu software com IA para smartphones apresentado no Mobile World Congress no início do ano. Na demonstração o CEO da empresa, Jerry Yue, pediu para o software reservar um voo para duas pessoas, de Barcelona para Los Angeles, em uma data específica, ao invés de apresentar links ou direcionar para aplicativos, o próprio software organizou uma interface própria com a lista de voos disponíveis que levariam o usuário direto para a página de pagamento assim que selecionasse alguma das opções.
Muito mais do que respostas mecânicas e sem alma, como estamos acostumados com as primeiras ferramentas de IA, as novas tecnologias prometem ser muito mais interativas, conversacionais e até um pouco proféticas, já que analisam seu comportamento para tentar prever o seu próximo passo. Mais ou menos como você já vê acontecendo quando o app que você ia procurar já está na lista de sugeridos, só que de uma maneira muito mais profunda e complexa (e um pouco assustadora, temos que admitir).
Se você tem uma certa resistência com a tal da inteligência artificial, talvez seja interessante buscar uma aproximação amigável, porque ela vai fazer muitas coisas por você um dia. Todas as suas burocracias diárias como pagar contas, contratar serviços e até pedir comida pelo delivery, serão funções do seu assistente pessoal. E também não se assuste se ele passar a entrar nas suas conversas, já que especula-se que ao invés de botões e telas touchscreen, a interação com seus dispositivos será quase que exclusivamente através de conversas, que prometem ser cada vez mais naturais.
A IA pode trazer uma grande ressignificação para nossos dispositivos pessoais e mais uma vez aquela sensação de ‘’acho que já vi isso em algum filme!’’
Luz no fim do túnel! Google vai usar satélites para detectar focos de incêndios florestais
Queremos nosso céu azul de volta! Estamos sentido na pele, e nos pulmões, esse clima estranho e cenário cinza que vem tomando conta de todo o continente.
E, se você tem acompanhado as notícias, sabe que no mês de agosto tivemos mais de 224 mil km² de incêndio na Amazônia. E setembro? O ritmo das queimadas continua ainda mais acelerado, superando mais da metade dos números registrados no mês passado.
Existe solução pra essa equação?
A solução que o Google Research apresentou essa semana foi nada menos do que criar uma constelação de novos satélites que podem ajudar os bombeiros a detectar novos focos de incêndio. O objetivo do FireSat, nome dado a essa tecnologia, é lançar essa constelação na órbita baixa da Terra para que as autoridades recebam imagens de alta resolução que são atualizadas globalmente a cada 20 minutos.
Tá, mas como isso vai funcionar na prática? Sensores infravermelhos personalizados ajudarão a detectar incêndios de pequeno porte com maior precisão. Enquanto isso, a IA faz uma comparação rápida de qualquer área de 5×5 metros na Terra, comparando com imagens anteriores e cruzando dados como proximidade de infraestrutura e condições climáticas locais, para identificar a presença de um incêndio.
A Muon Space, uma das parceiras do projeto, está programada para lançar o primeiro desses satélites no início de 2025 e, mais tarde em 2026, mais três espaçonaves. E talvez o que você não saiba é que a tecnologia para o FireSat já está em desenvolvimento nos últimos cinco anos, mas só foi lançada publicamente este ano.
Nessa altura do campeonato, qualquer alternativa que ajude o meio ambiente, a nossa saúde e a economia global é sempre bem-vinda!
Confira o que a equipe Flowww anda assistindo
- Fragmentado (Filme)
A sequência de ‘’Corpo Fechado’’ explora de forma intrigante o Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), ainda muito estudado pela psicologia. No filme, seguimos Kevin, um homem com 23 personalidades distintas, que enfrenta uma batalha interna enquanto suas múltiplas identidades se manifestam e desafiam sua vida cotidiana.
- Love Death and Robots (Série)
Uma antologia animada que mistura ficção científica, comédia, fantasia e horror. Cada episódio traz histórias curtas e autônomas, com visuais impressionantes e temas que exploram tecnologia, distopia e a natureza humana.
Maior limpeza do mundo! Ocean Cleanup busca fundos para eliminar a grande mancha de lixo do pacífico
Em 1997 o oceanógrafo e capitão de barco Charles Moore encontrou algo que mudaria sua vida para sempre! Enquanto navegava do Havaí em direção a Califórnia ele descobriu uma gigantesca quantidade de lixo boiando no Oceano Pacífico. Simplesmente o maior depósito de lixo oceânico do mundo, com cerca de 1,6 milhão de quilômetros quadrados e 80 mil toneladas de resíduos.
Desde então ele tem dedicado sua vida a alertar o mundo sobre a infeliz descoberta, escrevendo artigos sobre seus impactos na vida marinha e dirigindo a Algalita Marine Research and Education, uma fundação dedicada a “aumentar criativamente a conscientização sobre os resíduos plásticos e a poluição no oceano.” Mas ele não está sozinho!
Eles têm um plano!
A Ocean Cleanup, fundada em 2013 na Holanda, nasceu para comprar a briga pela despoluição, pesquisando, extraindo e monitorando a poluição plástica em oceanos e rios das águas do mundo todo. E eles tem um plano, caro e ousado, que pode resultar no que eles chamam de ‘’a maior limpeza da história.’’
Desde 2019 eles atuam na ‘’grande mancha do pacífico’’, que aliás, não é a única, apenas a maior, existem ainda outras quatro grandes concentrações de lixo espalhadas pelo globo. Desde então eles têm aprimorado seu método que consiste em transportar esse lixo até a costa, através de grandes redes de mais de 2 quilômetros de comprimento, puxadas por barcos. Então esse lixo é removido da água e levado para separação e reciclagem.
Agora eles apresentaram o primeiro projeto de arrecadação de fundos para limpeza dos oceanos. Eles estimam que com um ‘’pequeno’’ investimento de US$ 7,5 bilhões, eles poderiam limpar 90% dos resíduos jogados no oceano. Pode parecer muito, mas representa apenas 1% dos “lucros líquidos anuais dos produtores de plástico do mundo.”
Nas palavras do CEO, Boyan Slat, “a única coisa que nos separa dos oceanos limpos é o dinheiro.”
Fenômeno Gen Z. Como os cinemas americanos estão tentando atrair o público jovem?
Se você parar e analisar as redes sociais e as pessoas ao seu redor, provavelmente vai perceber que a geração Z está em uma onda de querer trazer momentos mais especiais e memoráveis para a monotonia do dia a dia, seja com eventos fora da rotina, hobbies ou experiências diferentes do comum.
É nesse contexto e ainda na jornada de recuperação da pandemia, que a Gen Z surge como uma faixa etária importante na batalha contra o desempenho que permanece inconstante nas bilheterias dos cinemas.
O desejo que nunca se apaga: o de se sentir especial.
Como uma forma de atrair consumidores mais jovens, as grandes redes dos cinemas precisam se reinventar e buscar novas estratégias, como aderir às trends das redes sociais e fazer parte dos fenômenos como a The Eras Tour, que foi transmitida nos cinemas e os fãs foram (literalmente) à loucura, e também o acontecimento “Barbienheimer”, que juntou duas grandes estreias das telonas.
Para Felipe Mendez, que trabalha na agência Next Gen, da UTA Entertainment Marketing, um fator forte sobre os Gen Zs, e que talvez a maioria das pessoas de outras gerações reclamaria, é que eles querem se sentir especiais, fazer parte das tendências, estar dentro das conversas e trocar ideias com outras pessoas sobre diversos assuntos hypados.
Estão constantemente buscando maneiras de tornar a vida cotidiana algo mais “digno” de compartilhamento e que faça com que cada dia seja extraordinário. Isso inclui, casualmente, uma ida ao cinema.
Portanto, o que cabe às grandes marcas responsáveis por transmitir às estreias dos cinemas por aí, talvez sejam estratégias para enfatizar aquilo que não é possível ter em casa com as plataformas de streaming, destacando por exemplo, uma ida ao shopping, um encontro com os amigos e toda a emoção que envolve assistir um filme tão esperado antes de todo mundo.
Se o cinema vai continuar sendo um ícone da cultura pop para sempre, não temos como saber, mas o que já podemos ter uma ideia é que as novas gerações querem mais do que um filme, elas buscam momentos inesquecíveis. E as telonas, com certeza, ainda têm espaço para isso!
Chegamos ao fim de mais um Almanaque do Futuro. Os 10 minutos mais bem informados do seu dia acabam de ser concluídos com sucesso. Agradecemos muito a sua leitura e esperamos te ver por aqui na próxima semana.
Nos vemos no futuro. 🚀