Está acontecendo! De um jeito que ninguém esperava.

Tempo de Leitura: 11 minutos e 30 milésimos de segundos

Almanaque do Futuro 217

19 de julho de 2024

Olá, tudo bem? Hoje, a edição 217 do Almanaque do Futuro chegou de um jeitinho diferente do que você está habituado a ler semanalmente. Então, aperte os cintos, pois você está prestes a embarcar no maravilhoso mundo automobilístico e suas grandes ascensões tecnológicas. Let’s bora?

Desejamos uma excelente leitura! ????


Cérebro de GPT: Figure e OpenAI criam robô para trabalhar na fábrica da BMW

Será que os androides sonham com ovelhas elétricas? Ao que tudo indica estamos mais perto do que nunca de responder essa pergunta do romance de ficção científica que deu origem ao filme Blade Runner.

Figure, uma startup da Califórnia que desenvolve robôs humanoides, anunciou recentemente uma parceria bombástica com a OpenAI, fundadora do famigerado ChatGPT. O grande objetivo dessa aliança é criar robôs com uma espécie de “sistema nervoso” dirigido por IA.

O mais novo android humanoide criado por essa parceria levou o nome de Figure 01 e atualmente está em fase de treinamento para seu primeiro trabalho em uma fábrica da BMW. Imagine só ter um robô para chamar de colega de trabalho? Isso está mesmo acontecendo!

Robô que fala? YES!

Equipado com IA avançada como comentamos anteriormente, o Figure 01 promete revolucionar a montagem de automóveis, se destacando pela capacidade de realizar tarefas complexas com precisão e eficiência, além de um skill extra: a capacidade de se comunicar! Isso mesmo, essa mágica acontece através de um motor de voz e um modelo de linguagem da OpenAI, que possibilita o robô a interagir com humanos.

Em um vídeo recente publicado pela Figure, o robô demonstrou ao vivo e a cores sua capacidade de manusear grandes e pequenos componentes com precisão, alinhando peças corretamente e fazendo ajustes conforme necessário. No setor automotivo, essas são características que simplesmente podem ser decisivas na qualidade do produto final.

Se o seu próximo colega de trabalho para compartilhar um cafézinho será um robô, a gente ainda não sabe, mas com certeza esse é um bom motivo para ficar sempre de olho nas engenhosidades da inteligência artificial.


Futurista Highway: Estradas inteligentes estão sendo testadas em Michigan

Falando em carros, você já imaginou poder dirigir por estradas inteligentes, conectadas e autônomas? Bom, é exatamente isso que a Cavnue está tornando realidade em Michigan, nos Estados Unidos.

Por lá, é possível encontrar 5km de estrada que parece ter saído de um filme de ficção científica, que não apenas transporta, mas também pensa e se comunica. Este é o primeiro vislumbre das futuras rodovias dos EUA.

A tecnologia instalada ao longo deste corredor coleta dados em tempo real sobre o trânsito, clima, buracos e obstáculos, fornecendo informações valiosas tanto para o Departamento de Transporte de Michigan (MDOT) quanto para os próprios veículos.

Beleza, mas como funciona?

A cada 200 metros, postes tecnológicos equipados com sensores e sistemas de computação avançados observam e analisam a estrada. Algoritmos de inteligência artificial e aprendizado de máquina processam as imagens capturadas, identificando instantaneamente perigos como veículos parados, acidentes ou condições adversas, como água acumulada após as chuvas. Alertas são enviados ao MDOT e aos veículos conectados, permitindo uma reação eficiente, reduzindo congestionamentos e melhorando a segurança.

Ainda que nem todos os veículos possam se comunicar com essa infraestrutura avançada, a Cavnue vislumbra um futuro onde a metade dos carros terá algum nível de automação até o início da década de 2030. A cada projeto piloto concluído, como o da I-94 entre Ann Arbor e Detroit, a visão de estradas inteligentes e veículos autônomos torna-se ainda mais tangível.

E nós, meros brasileiros, entendemos perfeitamente a dificuldade que é o trânsito caótico, com falta de sinalização, segurança e conforto das rodovias, não é mesmo? Então, o que nos resta é torcer para que esse projeto ganhe cada vez mais força e se torne uma tecnologia mundial.


Confira o que a equipe Flowww anda assistindo


  • Rush(Filme)
    Nos anos 70, Niki Lauda e James Hunt protagonizaram uma das maiores rivalidades da história da F1. Com Daniel Brühl, Chris Hemsworth, e um toque de Hans Zimmer na trilha sonora, o filme mostra a química entre a dupla, que mantinha uma competitividade respeitosa dentro das pistas, e as tragédias que envolveram as vidas dos dois pilotos.
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  • Carangas x Carrões (Série)
    Acompanhe uma série de arrancadas envolvendo carros tunados para correr nas ruas, desafiando superesportivos de luxo potentes por natureza. A primeira produção original sobre carros da Netflix pode te surpreender com os resultados das corridas a cada episódio.
    Assistir

ABB NASCAR EV: Primeiro protótipo elétrico oficial apresentado pela NASCAR

Quando se fala em NASCAR, poucos entendem a paixão caipira de assistir carros ultra velozes correndo, literalmente, em círculos. Mas essas máquinas super potentes, extremamente barulhentas e que exalam um perfume de combustível e borracha queimada por onde passam são a alegria dos rednecks aos finais de semana.

E se tem algo que é difícil de acreditar, é que os americanos fãs de automobilismo estariam dispostos a trocar os tradicionais motores a combustão por novas propostas mais sustentáveis. Porém, seja por uma intenção genuína de mudança de velhos hábitos ou apenas para fingir se preocupar com o futuro, a NASCAR apresentou recentemente seu novo protótipo de supercarro elétrico.

Combustão vs Eletrificação

O ABB NASCAR EV Prototype foi desenvolvido em parceria com a ABB, líder mundial em automação e eletrificação, e o desenvolvimento do projeto ainda contou com a ajuda da Chevrolet, da Ford e da Toyota. Debaixo da carcaça essa fera não possui um, mas sim, três motores, um dianteiro e dois traseiros, que são alimentados por uma bateria de refrigeração líquida e tracionam diretamente cada uma das quatro rodas, gerando até 1.000 kW de potência.

Provavelmente não veremos o EV substituir os poderosos motores V8 tão cedo, mas faz parte dos planos da organização descarbonizar suas operações e reduzir sua pegada de carbono a zero em suas principais operações até 2035.

O silêncio ensurdecedor dos motores elétricos pode não agradar muito os mais puristas, mas parece evidente que em breve seja criada uma categoria para os elétricos, como já acontece com a Fórmula E, que começou em 2014 e também foi criada pela ABB.


Jetpacks Parte II: Empresas que ainda
apostam na tecnologia nos dias de hoje.

Na semana passada falamos sobre a história dos primeiros jetpacks e como o engenheiro Wendell Moore foi o precursor dessa tecnologia. E acredito que podemos concordar que a grande maioria das pessoas que ocupa parte do seu tempo sonhando com o futuro, imaginava que hoje em dia essa tecnologia seria mais presente em nossas vidas.

Mas ainda que pareça que não, existem pessoas e empresas engajadas na tentativa de desenvolver e descobrir formas de tornar viável o uso de dispositivos que nos fariam ganhar os céus sem precisar de uma grande aeronave.

Em busca da liberdade dos pássaros

O Rocket Belt desenvolvido por Wendell Moore nos anos 60 inspirou diversas empresas que criaram dispositivos semelhantes. A JetPack Aviation possui modelos a jato que seguidamente dão as caras no Red Bull Air Race. Se você tiver 500 mil reais dando bobeira, pode adquirir seu próprio Jet Suit personalizado, da Gravity Industries, que também tem testado seus equipamentos para resgates em zonas remotas.

Uma proposta um pouco diferente é o Jet Wing, criado pelo ex-piloto de caça suíço, Yves Rossy, que vai fazer você se sentir um caça humano com asas estilosas. Esse modelo é um pouco mais limitado por necessitar do apoio de um helicóptero para iniciar o voo, mas com ele você pode voar em altitude ao lado de aeronaves por até 20 minutos antes de ser salvo por um paraquedas, se estiver alto o suficiente para dar tempo de abri-lo ou baixo o suficiente para sobreviver a queda. Infelizmente isso não aconteceu com o piloto de testes Vince Reffet, que acabou não sobrevivendo a uma queda de quase 250 metros de altura em 2020.

Mas hoje em dia o que torna essas tecnologias inacessíveis ao público, além do alto custo, é a prática necessária para dominar o dispositivo. Para um piloto bem treinado, voar em um jetpack é tão fácil quanto andar de bicicleta, mas atingir esse nível de maestria pode levar meses ou até anos. Resumindo, se o seu sonho é entrar nessa brincadeira, a dica é guardar muito dinheiro e se preparar para o árduo treinamento.


Rapidinhas da Salvação 🙌

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Pensamentos de pensadores
para você pensar.

“Vencer sem correr riscos
é triunfar sem glórias.” – Ayrton Senna


Chegamos ao fim de mais um Almanaque do Futuro. E não se esqueça, pontualmente toda sexta-feira de manhã estamos aqui para deixar o seu dia mais alegre, produtivo e bem informado. Agradecemos pela sua presença mais uma vez e que você tenha um excelente final de semana.

Nos vemos no futuro.