Acordo Artemis: um tratado internacional para evitar que a exploração lunar vire bagunça

A Missão Artemis da NASA, que está na sua segunda fase, pretende pousar tripulantes na Lua até o final da década, depois disso é questão de tempo para que a Agência Espacial Europeia ou a Administração Espacial Nacional da China realizem feitos semelhantes. Mas e aí, quanto tempo até começar a dar treta?

‘’Princípios para um futuro seguro, pacífico e próspero’’

Foi pensando nisso que a NASA, em cooperação com o Departamento de Estado dos EUA, criou os Acordos Artemis, em 2020. Assinado em conjunto com outras sete nações (Austrália, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Itália, Japão, Luxemburgo e Reino Unido), basicamente, ele prevê um conjunto de normas de segurança e transparência nas atividades de exploração da Lua, como a cooperação em emergências e compartilhamento de dados científicos, por exemplo.

A ação foi inspirada e com o intuito de reforçar o Tratado do Espaço Exterior, estabelecido em 1967, assinado inicialmente por Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. O maior foco do novo acordo é na exigência de que todas as atividades sejam conduzidas para propósitos pacíficos, ou seja, para evitar que a exploração espacial vire uma space opera inter-humana.

Até junho deste ano 43 países, incluindo o Brasil, já assinaram o acordo, e entre todas as nações com capacidades espaciais, apenas China, Rússia, Coreia do Norte e Irã não assinaram até o momento. Só a turminha do fundão…

Lunáticos e furiosos! Novo rover para a missão Artemis já está sendo testado

A NASA está dando um passo audacioso em direção ao futuro da exploração lunar com seu mais recente projeto: um rover lunar inovador, projetado para transportar dois astronautas e operar remotamente.

Apesar de diferente, ele não vai dar as caras no espaço…

O engenheiro chefe da NASA, Jeff Somers, explica que esse módulo de teste terrestre ajudará a agência a entender melhor como os rovers funcionarão na superfície lunar. O protótipo dá à NASA a capacidade de testar e avaliar o equipamento para futuras missões.

Falando nisso, a próxima missão Artemis, que tem como objetivo levar humanos de volta à Lua e preparar o terreno para futuras missões em Marte, é justamente onde entra o rover, como uma forma de aumentar as possibilidades de exploração científica e geológica do solo lunar.

A relevância desse projeto é ainda mais impressionante quando olhamos para a história. Em 1972, durante a missão Apollo, a NASA apresentou ao mundo seu primeiro rover, que ajudou a revolucionar a maneira a qual exploramos nosso satélite natural.

Desde então, a evolução tecnológica tem sido extraordinária, passando de rovers manuais para veículos autônomos e controlados remotamente, nos mostrando que provavelmente novas descobertas estão muito perto de acontecer!

Confira o que a equipe Flowww anda assistindo

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  2001 – Uma Odisséia no Espaço (Filme)
  Antes de dirigir o pouso na Lu… ou melhor, clássicos como Laranja Mecânica e O Iluminado, Stanley Kubrick entrou para a história da ficção científica com esse clássico absoluto que é amado e odiado por muitos e compreendido por poucos. Assista e tire suas próprias conclusões!
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  Taken (Série)
  Em 2002 Steven Spielberg produziu uma minissérie de sci-fi de dez episódios que foi indicada a dois Globos de Ouro. Taken narra cinco décadas da história de três famílias fictícias que tiveram algum envolvimento com o famoso caso ufológico em Roswell. Em 2003 ganhou um Emmy Award de Melhor Minissérie.
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Estação Espacial Lunar: primeiro módulo da Gateway é aprovada em testes de segurança

E a ideia não é só pousar na Lua, você que lê esse almanaque há algum tempo, sabe que, dessa vez, não vamos a passeio. Mais do que pousar, coletar amostras e cravar bandeiras, a ideia agora é dar início a projetos que vão fazer a presença humana na Lua ser cada vez mais frequente nas próximas décadas.

A prova disso é a nova estação espacial Gateway, que ao invés de orbitar o planeta Terra, vai orbitar a Lua! E para isso, precisa provar que tem capacidade para assumir a missão.

Uma estação para chamar de lar

De acordo com a NASA, o Posto Avançado de Habitação e Logística (HALO), que é a parte da estrutura responsável por abrigar os astronautas em missão, sobreviveu com maestria a um longo e rigoroso processo de testes e a estrutura está apta a suportar todas as forças encontradas no espaço profundo. Um passo importantíssimo para a missão.

Sendo a primeira estação espacial lunar da humanidade, o Gateway vai marcar um ponto importante da nova fase da exploração espacial. Além de acelerar estudos e aprimorar os processos de mineração na Lua, ela ainda vai agilizar o plano da construção de uma base em solo lunar, que por sua vez poderá servir como um trampolim para explorarmos pontos ainda mais distantes da nossa galáxia, já que qualquer lançamento é facilitado pela baixa gravidade da Lua.

As primeiras partes da Gateway começarão a ser lançadas ao espaço a bordo de um foguete SpaceX Falcon Heavy, em dezembro de 2027. E vamos estar atentos aos lançamentos de cada parte dessa missão que, aos poucos, vai reafirmar a humanidade como uma civilização espacial.

Nem a Lua escapou! Os impactos do lockdown da Covid-19 em solo lunar

Ninguém conseguiu se safar da pandemia do Covid-19. E pelo visto nem a Lua! Pois é, parece que o nosso astro prateado também sentiu os impactos do lockdown.

Em um estudo do Laboratório de Pesquisa Física de Ahmedabad, o cientista K. Durga Prasad, que participou da missão Chandrayaan-3, fez uma descoberta surpreendente, a temperatura em seis áreas da superfície lunar caiu. 

E quem trouxe essas informações quentes (ou melhor, frias) foi o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO), que monitorou a queda de temperatura em seis superfícies da Lua.

Baixando o termostato lunar!

Como isso aconteceu? Durante o confinamento saímos menos de casa, o que resultou na diminuição da emissão de gases de efeito estufa e da radiação emitida da Terra. Resultado? Menos calor chegando até a Lua!

Para você entender melhor: quando o sol aquece a Terra, parte dessa energia vira radiação infravermelha, que aquece a Lua. Com menos emissões e poluição durante a pandemia, menos calor foi irradiado da Terra, esfriando até o espaço.

Pois é, parece que a atividade humana pode impactar muito mais do que imaginamos… até os astros estão sendo afetados pelo o que acontece no nosso pálido ponto azul.

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