Quanto de nós foi virtualizado? O renascimento do analógico na era digital

Parece que, do nada, todo mundo resolveu desenterrar os discos de vinil, resgatar câmeras analógicas e até se aventurar em algumas aulinhas de crochê. 

Enquanto a chegada da era digital nos prometia uma vida mais prática e conectada, algo um pouco estranho aconteceu: começamos a sentir saudades do offline, do ritmo natural das coisas, daquilo que é imperfeito. 

Mas porque será que estamos tão fissurados em resgatar a vida fora das telas? Bem, os motivos não são poucos. Sobrecarga mental, pressão de estar sempre disponível, notificações constantes, comparações e por aí vai.

A parte que faltava

Um exemplo do reflexo desse desejo da nostalgia tecnológica, é a exposição Electric Dreams, na Tate Modern, em Londres. No evento, obras que usam tecnologias que precedem a internet nos lembram que, muito antes do scroll infinito, a tecnologia já sabia como nos encantar.

É como se, ao olhar para trás, a gente percebesse que, mesmo com todos os avanços, perdemos algo no caminho: a concretude, o toque, a espera. Mas não entenda mal, é claro que o avanço tecnológico é benéfico em muitos sentidos, como no lifestyle, trabalho, saúde e muitas outras áreas que estão sendo aprimoradas graças a era digital.

O analógico volta não como uma negação da tecnologia, mas sim como um complemento, como a peça que faltava para o equilíbrio. Afinal, um app de delivery, por exemplo, traz muita praticidade, mas por outro lado, não dá para negar o prazer de cozinhar uma receita que leva horas e suja metade da cozinha, né?

O que tiramos disso tudo, é a reflexão de que, num mundo imediatista como esse, onde a tecnologia nos conecta com todos e com tudo, estamos ansiando cada vez mais por aquilo que nos reconecta com nós mesmos e traz significado.

Armageddon 2032: Vamos realmente ser atingidos pelo asteroide 2024 YR4?

Sempre que descobrimos que um asteroide está vindo na direção da Terra, somos inundados com notícias sensacionalistas sobre o fim do mundo, mesmo que essas pedrinhas espaciais passem longe de realmente causar algum dano. Mas será que dessa vez as notícias não estão sendo tão sensacionalistas assim?

Calma, ainda não é o fim

O asteroide 2024 YR4 foi descoberto em dezembro do ano passado pelo ATlAS, sistema de alerta de impacto de asteroides desenvolvido pela Universidade do Havaí e financiado pela NASA. O YR4 foi apenas um dos 167 objetos descobertos no espaço pela equipe em 2024, mas chamou atenção pelas chances de uma possível colisão com a Terra em 2032, que chegaram a superar incríveis 3%, o que poderia ser preocupante. 

Mas, felizmente a NASA, que segue monitorando o asteroide, atualizou as chances de colisão para 0,28% em um tweet recente. E mesmo que essa chance ainda exista, os danos causados por essa pedrinha, que tem entre 40 e 90 metros de largura, seriam regionais, ou seja, o impacto causaria grandes estragos no local da colisão, mas não ofereceria um risco global à humanidade. E ainda existe 1% de chances de ele atingir a Lua, pobrezinha.

Mas vale destacar que, mesmo que não colida com a Terra, o asteroide pode proporcionar uma bela vista para astrônomos e aqueles que gostam de observar os céus.

Confira o que a equipe Flowww anda assistindo

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  Chappie (Filme)
  Em um futuro onde robôs vivem e trabalham entre humanos, um cientista de robótica implementa a capacidade de sentimentos em um modelo defeituoso, que acaba caindo nas mãos de um casal de bandidos. E eles vão criar e moldar sua nova mente com o aprendizado das ruas.
  Assista
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  Um Espião Infiltrado (Série)
  Os espiões podem estar até nos lugares mais inesperados! Na série, acompanhamos Charles, um senhor aposentado que está lidando com a perda da esposa e a distância entre ele e sua filha. Certo dia, ele vê um anúncio de detetive particular e por impulso decide entrar em uma grande investigação, se disfarçando para descobrir um grande mistério.
  Assista

Desromantizando o caos corporativo! Empresas devem adotar planos de saúde mental a partir de maio.

Falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho tem se tornado cada vez mais necessário nos últimos anos. Ansiedade, depressão e estresse estão entre os principais desafios enfrentados pelos profissionais, muitas vezes causados por sobrecarga, metas inalcançáveis e jornadas exaustivas.

Mas a partir de maio de 2025, as empresas terão que levar isso mais a sério. Uma nova norma obriga todas as organizações a implementarem planos de saúde mental e a avaliarem riscos psicológicos no ambiente de trabalho. Ou seja, agora não tem mais desculpa para ignorar o bem-estar da galera!

Bournout fora da firma

Essa mudança não veio à toa. Nos últimos anos, o burnout virou quase um “benefício” extra nos empregos, e a galera da Geração Z está sentindo o impacto com tudo. Pesquisas apontam que o estresse no trabalho é um dos maiores vilões da produtividade e pode custar bilhões às empresas. Então, nada mais justo que transformar os escritórios em lugares mais humanos, não é mesmo?

Tá, e o que as empresas podem fazer? Além de planos de saúde mental, especialistas recomendam um ambiente mais acolhedor, conversas abertas sobre bem-estar e lideranças que realmente se importem (e não só falem sobre isso no LinkedIn). Mais do que seguir a lei, investir no time significa ter equipes mais felizes, engajadas e produtivas.

Então, já podemos sonhar com um futuro onde falar sobre saúde mental no trabalho não seja tabu, e onde aquele cafezinho da firma venha acompanhado de mais respeito e cuidado com as pessoas.

A sua imagem e semelhança: Clone Robotics revela seu primeiro androide com músculos e esqueleto artificiais.

Diversas empresas nos últimos anos mostraram ao mundo suas criações robóticas humanoides. Todas elas tentando replicar movimentações humanas, algumas com capacidades muito boas de locomoção e equilíbrio, outras com atuações engraçadas e patéticas. Mas nenhuma foi tão surpreendentemente assustadora como a apresentação do novo androide da Clone Robotics.

Uma fábrica de replicantes

A empresa já havia causado arrepios quando apresentou seu primeiro braço mecânico e depois um torso completo com cabeça e braços. O que mais impressionava era sua tentativa de se assemelhar a anatomia humana, com ossos e músculos artificiais, ativados por um sistema hidráulico, alimentado por bateria e cobertos por uma pele artificial meio fantasmagórica.

O seu novo lançamento, Protoclone V1, foi ainda mais arrepiante, não apenas pela estranheza de um androide pendurado como um animal em um gancho de açougue, mas por ser um androide completo, da cabeça aos pés, com movimentos de contração muscular tão reais que podem até chocar algumas pessoas mais sensíveis. 

O posicionamento da empresa também arrepia um pouco, referindo-se a seus robôs como humanos sintéticos, com a visão de buscar criações cada vez mais indistinguíveis de humanos vivos, até as camadas mais profundas da anatomia. Ela ainda pretende lançar 279 unidades desses androides em 2025. O que significa que estamos cada vez mais próximos de lidarmos como replicantes como em Blade Runner. Está preparado?

Rapidinhas da Salvação

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