O poder da mente! O primeiro paciente da Neuralink jogou Mario Kart através do chip instalado no cérebro.

Após meses de testes bastante polêmicos em macacos, a Neuralink instalou seu primeiro implante em um cérebro humano recentemente. E depois de um período de mistério revelou o paciente como sendo Noland Arbaugh, um americano tetraplégico de 29 anos, que apareceu em alguns vídeos jogando xadrez virtual e até Mario Kart, usando apenas a força dos seus pensamentos. Ele até comparou a experiência com o uso da força do universo Star Wars.

É claro que estamos bem longe de ver um episódio de Black Mirror se tornar real. Ou jogarmos jogos em realidade aumentada nos mesmos parâmetros que Morpheus e Neo lutando karatê em Matrix. Mas sonhar com essas possibilidades não parece mais tanta loucura.

O futuro da neurotecnologia.

Em um primeiro momento, jogar Mario não parece muita coisa, mas se você se coloca no lugar de alguém que perdeu parte dos seus movimentos corporais, é um avanço gigante. E essas pessoas serão as primeiras beneficiadas, podendo controlar próteses robóticas como partes do seu próprio corpo.

Porém, tecnologias como a da Neuralink são bastante invasivas e delicadas. Não é agradável pensar que se ela se tornar obsoleta, remover um dispositivo desses de uma parte tão sensível do corpo não será uma tarefa simples. O que faz do voluntário uma pessoa bastante corajosa.

Mas existem também avanços em tecnologias não invasivas, que aliás, são a matriz da Neuralink, que nasceu de uma interface cérebro-computador criada pelo brilhante cientista brasileiro, Miguel Nicolelis.

E por mais que elas pareçam menos promissoras, por não estarem diretamente conectadas ao cérebro e sim lendo atividades cerebrais através do couro cabeludo, é bem possível que os avanços da ciência tornem elas tão boas quanto no futuro e eliminem a necessidade de se instalar um dispositivo no cérebro através de uma cirurgia.

Aliás, existe uma certa tensão entre a ciência e o trabalho da empresa de Musk. Uma crítica científica sobre o trabalho dela é o modo como ela reporta seus avanços.

Ao contrário de um cientista que precisa escrever artigos e defender suas teses, a empresa apresenta cada mínimo avanço em posts de redes sociais e o medo da ciência é que qualquer contratempo com essa tecnologia possa repercutir negativamente e travar qualquer estudo neurocientífico sobre o assunto.

De qualquer modo, estamos presenciando apenas o início da conexão entre a tecnologia biológica do cérebro e a tecnologia das máquinas. E se no futuro nossos descendentes vão estar controlando diversos dispositivos apenas com o pensamento, talvez sejamos os velhos que viram toda essa revolução começar.

Do cosmos para sua casa! Space Solar pretende captar energia no espaço para ser utilizada na Terra.

Será mesmo que a energia solar vinda diretamente do espaço é a solução para a necessidade de energia cada vez maior da humanidade?

Bem, talvez você pense que trazer energia de alguns milhares de quilômetros até a sua casa seja a ideia mais insana já pensada por alguém. Mas, com avanços tecnológicos e aeroespaciais, talvez essa loucura esteja prestes a se tornar realidade!

Essa ideia fascinante foi testada e comprovada recentemente pela empresa Space Solar, na Queen’s University Belfast, onde foi possível acender um letreiro LED transmitindo energia através do ar, sem fios e de diversos ângulos.

Este episódio marca a primeira transmissão de energia sem fio de 360º do mundo! Um acontecimento realmente incrível e que promete trazer um impacto gigantesco para o futuro da geração de energia mais sustentável nos próximos anos.

Ok, mas como assim… energia vinda do espaço?

Basicamente, a energia solar baseada no espaço envolve a captura da energia do Sol usando satélites equipados com paineis solares em uma central posicionada na órbita terrestre.

Essa energia é então transmitida em forma de microondas para estações receptoras na Terra, que convertem a energia novamente em eletricidade e assim podemos usá-la para jogar videogame, carregar celulares e até ler esse texto como você está fazendo agora no seu computador!

Mas, uma missão desse porte exige grandes meios para que se torne possível. Afinal, vamos combinar que construir uma central de energia solar de cerca de 2.000 toneladas no espaço não parece nada fácil, né? Por isso, a Space Solar está em negociações com a Space X para avaliar a possibilidade de utilizar o Starship, o foguete mais poderoso já construído.

Por aqui já estamos ansiosos para ver o que o futuro nos reserva. Agora, o que nos resta são alguns questionamentos: será que é possível mesmo trazer energia direto do Sol? Essa alternativa vai ser mais sustentável ou vai acabar se tornando algo com uma maior pegada de carbono? Para essas e outras perguntas ainda não temos as respostas, mas temos a certeza de que seremos surpreendidos em tempos não tão distantes!

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