Girafas a cavalo! Roteiro perdido de Salvador Dalí ganha vida com IA do Google

Seria possível reproduzir a arte com ajuda da inteligência artificial? Bem, parece estranho imaginar as obras que Picasso, Monet ou Van Gogh levaram meses ou até anos para conceber possam ser recriadas com alguns comandos de computador. Mas é exatamente isso que está acontecendo.

O famoso roteiro perdido de Salvador Dalí, Giraffes on Horseback Salad (Girafas A Cavalo, também chamado de A Mulher Surrealista), que se manteve em segredo por décadas, acaba de ser revivido por nada menos do que a IA em um encontro improvável entre o surrealismo e a tecnologia.

Esse quebra-cabeça tá muito confuso

Escrito em 1937 por Dalí, e em parceria com Harpo Marx, o roteiro foi originalmente pensado para os Irmãos Marx, mas acabou rejeitado por ser (acredite se quiser) “excessivamente surreal”.

Durante muito tempo, acreditou-se que o delírio cinematográfico de Dalí estava perdido para sempre, até que nos anos 90 começaram a surgir fragmentos do texto. Mas a grande sacada veio só em 2010, quando Josh Frank encontrou um caderno com 84 páginas manuscritas de Dalí no Centre Pompidou, em Paris e mais tarde, o material foi transformado em uma graphic novel.

Agora, 15 anos depois e com uma mãozinha da IA pela plataforma Veo 2, do Google, o projeto finalmente está mais perto de ganhar vida no cinema.

Em parceria com o Museu Dalí e a agência Goodby Silverstein & Partners, foi produzido um trailer de um minuto, apresentado durante a conferência Google Cloud Next. A prévia é uma explosão visual com paisagens hipersaturadas, panorâmicas suaves e uma narração que tenta capturar a essência de Dalí, tudo isso em uma releitura ousada, mas respeitosa, da obra original.

Embora existam controvérsias, provavelmente Dalí, com seu espírito vanguardista, não apenas aprovaria o trailer, como também se divertiria vendo sua imaginação ganhar novas formas por caminhos tão inusitados.

FlexiVol: a primeira tecnologia de holograma 3D manipulável com as mãos

Em Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança, em 1977, tivemos o primeiro vislumbre de uma tecnologia holográfica em uso, com a mensagem deixada pela princesa Leia para Obi Wan. Mas foi em Minority Report, 2002 ou para alguns no primeiro filme do Homem de Ferro, em 2008, que passamos a sonhar com objetos holográficos que você pode manipular com as próprias mãos.

E parece que estamos, só agora, começando a criar tecnologias semelhantes, mas que parecem promissoras. O FlexiVol, desenvolvido pela UpnaLab, a equipe de pesquisa da Universidade Pública de Navarra, em Pamplona na Espanha, ainda não é tão avançado quanto aquela tecnologia criada pelo Tony Stark, mas já é um grande passo em direção a algo bem semelhante.

O primeiro contato

Basicamente, a máquina trabalha através de difusor elástico, como uma folha quadrada partida em tiras da largura de uma régua comum. A estrutura com os elásticos se movimentam rapidamente de cima para baixo, de forma que você possa colocar e movimentar sua mão entre os elásticos, sem comprometer a movimentação da máquina.

O holograma é projetado nesses elásticos em 3D e você pode ‘’tocar’’ e movimentar o objeto que está sendo projetado ali sem o uso de luvas especiais ou qualquer outro dispositivo. Parece um pouco difícil de entender e o funcionamento é bem mais complexo que isso, mas fica fácil de entender assistindo o vídeo publicado pela equipe.

E, vale a pena, porque ver isso acontecendo é simplesmente impressionante! Pode se dizer que estamos, pela primeira vez na história, tocando em um objeto virtual.

Confira o que a equipe Flowww anda assistindo

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  Highlander – O Guerreiro Imortal (Filme)
  Um clássico que parece ter sido esquecido nos dias de hoje. Highlander é um dos últimos de uma linhagem de guerreiros imortais e o único jeito de matá-los é cortando sua cabeça. Ao ser confrontado por um imortal que pretende ser o último na face da Terra, os dois entram em um combate secular onde a vida é o único prêmio pela vitória.
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  Abstract: The Art of Design (Série)
  Um documentário para aqueles que amam arte, design e todas as formas de criar. Nos episódios, acompanhamos o pensamento dos designers mais inovadores de todos os tempos, em diferentes áreas de atuação. Uma verdadeira fonte de inspiração!
  Assista

Amigos do Ronald: McDonald’s revive seus mascotes em campanha para Um Filme Minecraft

Uma das maiores febres da Geração Z acabou de chegar aos cinemas. Um Filme Minecraft traz Jack Black e Jason Momoa no versão cinematográfica de um dos jogos mais viciantes dos últimos tempos.

E o McDonald’s, que não é bobo nem nada, resolveu surfar nesse hype e conectar adultos e crianças, transportando os amigos do Ronald McDonald lá do final dos anos 90, diretamente para o universo quadrado do game.

Lembra deles?

A Geração Z com certeza não conhece, mas quem já passou dos 30 talvez lembre do Papa Burger, do Grimace e da Birdie. Eles estão um pouco diferentes, mais quadrados para combinar com o design do jogo, e estão disponíveis nos brindes do Mclanche Feliz. Além do brinquedo você também ganha um código escaneável para desbloquear itens colecionáveis e skins exclusivas no jogo.

Para quem não tem idade para lembrar, os amigos do Ronald McDonald foram criados ainda nos anos 70, para atrair crianças para o Méqui. Como eram um pouco assustadores no início, foram remodelados nos anos 90 para serem mais carismáticos com as crianças, mas foram mandados para a geladeira logo no início dos anos 2000.

Agora a empresa enxergou uma boa oportunidade para trazê-los de volta, na tentativa de atrair a criançada fã de Minecraft, aproveitando o hype do filme. E convenhamos, é uma jogada interessante para unir as crianças de hoje com as crianças do passado e uma boa oportunidade para você contar para seu sobrinho como era a infância dos anos 90.

Vida saudável não é crime! Bebidas zero álcool e sem açúcar são a nova escolha do consumidor moderno

É rebeldia não querer beber? Em pleno 2025, onde quase tudo já foi discutido e repensado, ainda é comum alguém precisar se justificar por escolher uma cerveja sem álcool no rolê. E olha que essa galera está em boa companhia, pois uma parte crescente dos jovens está trocando a cerveja por água com gás, a caipirinha por uma Coca-Cola zero e a ressaca por um treino funcional no dia seguinte (chique demais, né?). Mas convenhamos, ainda tem gente que torce o nariz como se saúde fosse sinônimo de tédio.

Segundo dados recentes, o mercado de bebidas sem álcool está explodindo. São bilhões de dólares girando globalmente, e o Brasil é um dos países que mais cresce nessa área. O que isso significa? Que muita gente está nessa vibe de comer melhor, se movimentar mais e repensar a relação com o açúcar e o álcool. E mesmo assim, pedir uma Coca zero no bar ainda vira pauta de julgamento. O tabu do “não beber” é real e precisa ser desconstruído (pra ontem).

Fim do mundo ou só alguém pedindo uma Coquinha Zero no rolê?

Tem muita galera entre 20 e 30 anos que está vivendo exatamente isso. Trocou o álcool por sucos, alimentação equilibrada e exercício físico, mas enfrenta aquele olhar torto como se tivesse virado alienígena. E aí entra a pergunta que não quer calar: por que é tão esquisito não querer se intoxicar? Se alguém recusasse um cigarro hoje, ninguém ia questionar. Então por que recusar um drink ainda causa tanto bafafá?

Nesse cenário, as marcas estão se tornando aliadas poderosas. Heineken, PepsiCo e outras gigantes estão reformulando seus portfólios, investindo pesado em bebidas zero álcool, sabores inovadores, embalagens estilosas e até inteligência artificial pra entender o que a galera quer. E não é só sobre vender, é sobre inspirar, normalizar e, principalmente, abrir espaço pra novos hábitos em espaços sociais que antes eram território exclusivo do álcool.

A real é que saúde não deveria causar estranhamento, e autocuidado não devia precisar de justificativa. Se a gente quer um mundo mais leve, mais consciente e mais livre, tá na hora de normalizar o óbvio. Porque o futuro é exatamente assim.

Rapidinhas da Salvação

• Heinz lança grillz para abrir sachês.
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