Digicansados! Geração Z procura formas para viver offline em meio ao cansaço digital

A internet não se chamaria internet se não viesse acompanhada de um amontoado de polêmicas. Brain rots, scroll infinito, dumb scrolling… enfim, os termos usados para “diagnosticar” uma sociedade completamente viciada em telas já dão quase um dicionário.

Lá nos primórdios, quando aconteceu o boom da internet, tudo isso era maravilhoso. Um novo mundo de possibilidades que surgiam, novidades a cada segundo e, consequentemente, o desejo de querer cada vez mais.

Só que o tempo passou, e algo que não esperávamos aconteceu. O algoritmo se tornou mais esperto do que a gente, e o que antes era encantador, passou a ser exaustivo.

Quando tudo cansa, o jeito é desconectar

Hoje em dia, tornou-se cada vez mais comum ver jovens, especialmente da Gen Z, falando abertamente sobre o cansaço digital e formas de detox para eliminar o vício no celular. Novos hobbies, pausas programadas, retiros offline, dumb phones e muitos outros métodos estão em alta como uma forma de nos reconectar com aquilo que um dia já fomos.

E é claro que as big techs estão sentindo o impacto desse movimento. O TikTok, por exemplo, diante de processos e alegações de danos à saúde mental dos usuários, especialmente de crianças, lançou um recurso de meditação dentro do app. Funciona assim: se você tem menos de 18 anos e está ativo depois das 22h, a “For You Page” dá lugar a um vídeo com voz suave dizendo que é hora de respirar fundo. 

Pois é, uma tentativa de remediar o próprio problema que ajudou a criar. O mesmo feed que tem como único objetivo te viciar cada vez mais, agora surge com a premissa de ser um aliado à saúde mental. A gente agradece a “boa” intenção, mas o buraco dessa história é bem mais embaixo.

Seja como for, enquanto o TikTok tenta suavizar os danos, a Gen Z já está buscando respostas práticas, e talvez, só talvez, uma grande mudança esteja prestes a acontecer.

Você fala, ele traduz! Em breve o Google Meet vai dublar a sua voz em tempo real

Nem todo mundo domina mais de um idioma. Na real, é bem comum a gente se virar com aquele inglês básico e muita mímica pra tentar entender o que o outro está dizendo. Seja em viagens, eventos ou reuniões de trabalho com gringos, o improviso é quase sempre a solução. Mas o Google quer virar essa chave. O Meet vai começar a dublar o que você fala em tempo real, com a sua própria voz (chique, né?).

A novidade foi apresentada no Google I/O 2025, o evento anual da empresa voltado para desenvolvedores. A ferramenta utiliza a inteligência artificial Gemini para traduzir o que você diz para o idioma do seu interlocutor, mantendo suas características vocais. Por enquanto, está disponível em versão beta para assinantes dos planos AI Pro e AI Ultra, com suporte inicial para inglês e espanhol. Mas o Google já anunciou que italiano, alemão e português serão adicionados nas próximas semanas.

E não para por aí…

Durante a demonstração, um falante de inglês conversava com um colega hispânico, e o Meet fazia a dublagem em tempo real, preservando as nuances da voz original. Apesar de algumas falhas iniciais, como pequenas latências e traduções fora de contexto, a experiência foi considerada promissora. 

Cá entre nós, essa inovação tem o potencial de revolucionar a comunicação global. Imagine participar de reuniões internacionais sem barreiras linguísticas, ou assistir a palestras em outros idiomas com a sensação de que o orador está falando diretamente com você. Claro, ainda há ajustes a serem feitos, mas o caminho é promissor.

Confira o que a  equipe Flowww e você assistiu

Psicose (Filme)

Do aclamado diretor Alfred Hitchcock, Psicose mostra a assustadora experiência de uma jovem que escolhe o hotel errado para passar a noite e fugir de uma tempestade. O filme é conhecido pela famosa cena do assassino no banheiro, mas a verdade é que ele é muito mais interessante do que parece.
Assista na Globoplay

Série: The Ranch

O jogador de futebol americano Colt Bennett, interpretado por Ashton Kutcher, é um grande ídolo do esporte. Ele decide se aposentar e tem em mente retornar a sua terra natal no Colorado, onde planeja tomar as rédeas do negócio da família no rancho onde vive.

Assista na Netflix

Bactéria espacial: Micróbio nunca antes visto foi encontrado na estação espacial chinesa

Enquanto a Terra girava em sua rotina, um micróbio inédito dava as caras na estação espacial chinesa.

Batizado de “Niallia tiangongensis”, o organismo foi descoberto na Tiangong pela equipe da missão Shenzhou-15 e deixou os cientistas em alerta e êxtase. Ele é uma variante mutante de uma bactéria terrestre, só que turbinada pelo espaço. Isso mesmo: o bicho se adaptou a viver sob microgravidade, radiação e isolamento extremo.

Um mutante a serviço da humanidade

Mais do que sobreviver, ele parece ter desenvolvido super poderes celulares, como combater o estresse oxidativo e reverter danos causados por radiação. A treta é séria: isso pode significar avanços imensos em medicina regenerativa, proteção de astronautas, biotecnologia e até agricultura em ambientes extremos.

O estudo faz parte do programa CHAMP (Microbioma da Área de Habitação da Estação Espacial), que agora mira um novo horizonte: colher uma safra interplanetária de microrganismos com potencial revolucionário para a Terra.

A vida microbiana espacial mal começou a se revelar. E se esses pequenos mutantes forem o primeiro passo para uma nova biotecnologia vinda de fora do planeta?

Hack genético: bebê na Filadélfia foi curado de doença com terapia de edição de DNA

Lembra que te comentamos sobre a empresa que quer ‘’ressuscitar’’ o mamute lanoso, usando uma ferramenta de edição genética? Pois bem, essa ferramenta, conhecida como CRISPR, salvou a vida de um bebê que nasceu com uma doença rara, na Filadélfia.

O CRISPR já foi usado para reconstruir o DNA do extinto mamute lanoso e também em testes que criam animais com cores não naturais e até brilhantes. E recentemente foi usado pelas equipes do Hospital Infantil da Filadélfia e da Penn Medicine, para curar o pequeno KJ, que nasceu com uma doença metabólica rara.

Um grande passo para a medicina

Ferramentas de edição genética são extremamente complexas, mas, de forma resumida elas usam um sistema de defesa natural de bactérias para cortar e modificar o DNA. Os médicos então identificam a sequência específica do DNA que pode causar falhas genéticas ou doenças e enviam uma proteína (Cas9) para aquele local. Essa proteína funciona como uma ‘’tesoura’’ que remove aquela sequência genética falha e pode substituí-la por uma nova sequência programada ou unir as pontas que sobraram.

Diversas doenças podem ser corrigidas desta maneira e também é possível criar mutações genéticas, como é o caso dos ratos que brilham no escuro ou da aranha que produz seda vermelha fluorescente, criados em laboratório. E para o caso de KJ, que sofria de uma doença conhecida como deficiência grave de carbamoil fosfato sintetase 1 (CPS1), foi fabricada uma terapia personalizada, administrada por meio de nanopartículas lipídicas, que corrigiram um enzima defeituosa em seu fígado. Caso contrário, sua doença exigiria um transplante, que não seria possível por ele ser jovem demais para a cirurgia.

Segundo Rebecca Ahrens-Nicklas, diretora do Programa de Fronteira de Terapia Gênica para Distúrbios Metabólicos Hereditários (GTIMD) do hospital, KJ ainda precisará ser monitorado cuidadosamente pelo resto da vida, mas o sucesso do início do seu tratamento abre portas para que outros pesquisadores acadêmicos repliquem esse método para muitas doenças raras, que poderão, enfim, ter um tratamento eficiente.

Rapidinhas da Salvação

• Meta lança app de assistente de IA para concorrer com ChatGPT e Gemini.
• Curiosidades para você conhecer no Dia do Café.
• Apple está produzindo uma série documental sobre Martin Scorsese.
• Estudo revela que Júpiter já teve o dobro do seu tamanho atual.